domingo, 28 de agosto de 2011

Sou aluno Especial do Mestrado na Faculdade de Educação - UNB

Estou dividino meu contentamento com vocês car@s leitor@s, pois vou cursar a prtir desta semana, uma dsicplina no Programa de Pós Graduação na Faculdade de Educação da Universidade de Brasília, como aluno especial. É um primeiro passo importante para concretização da minha ida para o Mestrado. Obrigado a tod@s que torcem para mim.


AxÉ!

“Tecendo saberes: as relações étnico-raciais em sala de aula.” Coletiva 01/09/11

No dia 01/09 (quinta-feira) estarei realizando uma coletiva com os professores da Escola Classe 33 de Ceilândia. Uma oficina com algumas ideias e reflexões a cerca de se construir uma educação voltada para as relações étnicorraciais. Horários:

*Matutino: 09:00
*Verspertino: 14:00
*Local: EQNO 13/15 Ar. especial - Escola Classe 33 de Ceilândia.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Alunos aprendem sobre a culinária brasileira de origem africana.26/08

6-Quindim (Palavra de origem africana que significa dengo, encanto)
Ingredientes
8 gemas
1 xícara ( chá ) de açúcar
1 xícara ( chá ) de coco fresco

Modo de Preparo:
Unte com manteiga e açúcar o fundo de 12 formas.
Numa tigela, junte o açúcar, o coco e as gemas e misture muito bem com uma espátula.
Despeje a massa nas formas.
Coloque em banho-maria no forno por uma hora.
Tire do forno e deixe esfriar.
Desenforme e sirva a seguir.

7-Banana Recheada com Carne Moída

Ingredientes:

3 bananas tipo terra maduras
3 fatias de queijo
sal a gosto
2 xícaras (chá) de carne moída

Preparo:
Lave a casca das bananas com uma escova e cozinhe no vapor até que estejam moles.
Adicione sal a gosto.
Corte as bananas, faça um corte no centro e retire um pouco da polpa para fazer um buraco, o qual será recheado com carne.
Coloque em uma forma untada e ponha o queijo por cima, deixe no fogo brando até derreter o queijo.

Dica:
O recheio pode ser de carne, atum, bacalhau ou apenas queijo.



Plenária de Ceilândia sobre A escola do Cerrado (Currículo)

No último dia 24/08 tive a oportunidade de participar da Plenária ceilandense para discussão do nosso novo currículo. Ao que tudo indica, muita coisa vai mudar na SEEDF, todos torcemos que para melhor. Acredito muito neste projeto, que tem como espinha dorsal, uma educação em direitos humanos. Em breve trago mais informações.


sábado, 20 de agosto de 2011

TODOS DEPENDEM DA BOCA (Conto Moçambicano)

 Certo dia, a boca, com ar vaidoso, perguntou:
- Embora o corpo seja um só, qual é o órgão mais importante?
Os olhos responderam:
- O órgão mais importante somos nós: observamos o que se passa e vemos as coisas.
- Somos nós, porque ouvimos – disseram os ouvidos.
- Estão enganados. Nós é que somos mais importantes porque agarramos as coisas, disseram as mãos.
Mas o coração também tomou a palavra:
- Então e eu? Eu é que sou importante: faço funcionar todo o corpo!
- E eu trago em mim os alimentos – interveio a barriga.
- Olha! Importante é aguentar todo o corpo como nós, as pernas, fazemos.

Estavam nisto, quando a mulher trouxe a massa, chamando-os para comer. Então os olhos viram a massa, o coração emocionou-se, a barriga esperou ficar farta, os ouvidos escutavam, as mãos podiam tirar bocados, as pernas andaram... mas a boca recusou comer. E continuou a recusar.
Por isso, todos os outros órgãos começaram a ficar sem forças...

Então a boca voltou a perguntar:
- Afinal qual é o órgão mais importante no corpo?
- És tu boca, responderam todos em coro. Tu é o nosso rei!


Nota : todos somos importantes e, para viver, temos de aprender a colaborar uns com os outros...

In "Eu conto, tu contas, ele conta... Estórias africanas", org. de Aldónio
Gomes, 1999

19/08 Alunos aprendem um pouco sobre a história de personagens negros da nossa história e sobre a riqueza dos provérbios africanos.




Quinta 19/08 Estive no Seminário do IPEA em Brasília


Os palestrantes Renísia Garcia (UNB) e o professor Rodrigo apresentaram suas pesquisas a cerca de como anda a implementação do artigo 26-A da LDB. Que trata da educação volatada para as relações étnico-raciais.

GUERRA SANTA” EM ESCOLA DA ASA NORTE - BRASÍLIA-DF

Orações antes das aulas levam pais a travar “guerra santa” em escola de Brasília
Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Brasília –  Uma “guerra santa” foi travada entre os pais das 180 crianças de 4 e 5 anos que estudam no Jardim de Infância da 404 Norte, na região central de Brasília. Uma oração feita pelos alunos diariamente, antes do início das aulas, é o principal motivo da discórdia. De um lado está um grupo de pais que pede a exclusão de referências religiosas das atividades escolares. Do outro, os que apoiam o ritual diário e consideram que a direção da escola está sendo perseguida.
A discussão teve início quando uma denúncia sobre o assunto foi encaminhada à Ouvidoria da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Todos os dias antes das aulas os alunos se reúnem no pátio da escola para o momento chamado de acolhida. Nessa hora, são estimulados a fazer uma “oração espontânea”, como define a diretora Rosimara Albuquerque. A cada dia, crianças de uma turma ficam responsáveis por fazer os agradecimentos a Deus ou ao “Papai do Céu”. “Pode agradecer pelo parquinho, pelos colegas. Mas houve um questionamento por parte dos pais para que fosse um momento de acolhida um pouco mais amplo já que algumas famílias não comungam dessa religião, que seria basicamente cristã”, conta Rosimara, que está à frente da escola há seis anos.
Para a radialista Eliane Carvalho, integrante da Associação de Pais e Mestres do colégio, a escola está ultrapassando os limites permitidos pela legislação. Ela e outros pais que protestam contra essas atividades se apoiam no princípio constitucional da laicidade para pedir que práticas de cunho religioso fiquem de fora do ambiente escolar. Além do momento da acolhida, ela conta que notou outros sinais de violação, a partir de informações que o filho de 4 anos levava para casa.
“Não posso dizer que existem dentro da sala de aula práticas religiosas. Mas meu filho não aprendeu em casa a orar em nome de Jesus. Um dia ele me disse que o telefone para falar com Jesus era dobrar o joelho no chão”, relata Eliane.
Em resposta à denúncia, um grupo maior de pais organizou um abaixo-assinado a favor da escola e da oração no início das aulas. Alguns alegam que a diretora está sendo perseguida por ser católica e atuante em grupos religiosos. “A forma como eles [professores e direção] estão atuando não é nada abusiva ou direcionada a uma crença específica. Eles colocam a palavra de Deus, como entidade superior, e agradecem à família. São só coisas boas, frutos bons. Quem está incomodado é uma minoria”, defende Thiago Meirelles, que é católico e pai de um aluno.
Para Carolina Castro, mãe de outro estudante, a intenção da escola é positiva e busca a socialização. “Não acho que eles estejam tratando de religião em si, mas passando uma noção de agradecimento do que é precioso na vida. Não acho que isso seja ensino religioso”, diz.
Eliane Carvalho lamenta que a discussão tenha ficado polarizada. “Não é uma discussão pessoal, mas de currículo. O grupo que fez o abaixo-assinado passou a nos ver como perseguidores de cristãos, hoje somos vistos como pessoas absurdas que não querem a palavra de Deus na escola. Todos têm o direito de fazer suas orações, mas eu questiono o fato de a escola aceitar uma prática que, para mim, se configura em arrebanhar fiéis”, diz.
O momento da acolhida é feito há 40 anos, desde que a escola foi fundada, e é comum também em outros colégios da rede. Na última semana a reza foi substituída por cantigas de roda e outras atividades. “Aí, sim, parecia uma escola, antes parecia uma igreja. Como pai que tem a obrigação de dar uma orientação religiosa à filha, não posso permitir que haja divergência. O mais triste é que, apesar de essas pessoas dizerem que estão pregando o amor e o respeito, elas não têm respeito nenhum pela minha liberdade de que não haja essa interferência [religiosa]”, diz Mafá Nogueira, pai de uma aluna.
Para resolver o problema, a escola vai convocar reuniões com pais, professores, funcionários e representantes da Secretaria de Educação. “Vamos discutir como a gente pode abordar a pluralidade e a diversidade sem agredir ninguém e que todos possam sair satisfeitos. Mas essa polêmica é salutar porque, na medida em que a gente ouve questionamentos de pais que pensam diferente, isso é saudável para o crescimento. Podemos adotar uma postura diferente, estruturada no que a comunidade pensa”, avalia a diretora Rosimara, que usava no pescoço um cordão com um crucifixo enquanto conversava com a reportagem da Agência Brasil.
A Secretaria de Educação do Distrito Federal informou que desconhece problemas semelhantes em outras escolas da rede e reiterou que orienta as unidades a seguir a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que veda qualquer prática proselitista no ambiente escolar.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Curso à distância ofertado pela UFG - Pólo Anápolis

Curso sobre as relações étnicorraciais, muito interessante ofertado pela UFG, senão me engando acontecerão 02 encontros presenciias, em Anápolis. O link para inscrição: http://mercurio2.ciar.ufg.br:8080/Bridge/index.jsp?conteudo=inscricoes

domingo, 14 de agosto de 2011

Seminário Disc: “Educação das Relações Étnico-raciais – Implementação e a efetivação das diretrizes curriculares nacionais”

Palestrantes: Renísia Cristina Garcia Felice – Grupo de pesquisa em Educação e Políticas Públicas: Gênero, Raça/etnia e Juventude - Geraju - FE/UnB. Membro do Fórum de Diversidade e Educação das Relações Étnicorraciais do Distrito Federal e da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros/as(ABPN) e Rodrigo Ednilson de Jesus - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mururi e UFMG/FE
Dia: 18/08 (quinta)
Horário: das 14h às 18h
Local: Auditório 16º andar – SBS, Qd 1, Bl J. Edifício Ipea/BNDES, Brasília (DF)
Informações: Marta Holanda Lobo (
marta.lobo@ipea.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. )
Telefone: (61) 3315-5206
Realização: Disoc (Diretoria de Estudos e Políticas Sociais)
Obs: Videoconferência para 16º andar do Ipea (representação no Rio de Janeiro)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Seminário Internacional "Formação de Professores: Tendências e Desafios"

Acontece em setembro na UCB Seminário sobre formação de professores
Seminário Internacional Participe do Seminário Internacional "Formação de Professores: Tendências e Desafios" que acontecerá no dia 1º de setembro na Universidade Católica de Brasília.

O Seminário é uma iniciativa do Programa de Pós-graduação em Educação da UCB e já tem a presença confirmada dos seguintes palestrantes: Profa. Dra. Ilma Passos Alencastro Veiga (UnB);  Profa. Dra. Denise de Souza Fleith (UnB); Prof. Dr. Juan Carlos Crespo López de Castilla (Pontifícia Universidade Católica do Peru); Profa. Dra. Vera Maria Nigro de Souza Placco (PUC/SP); Profa. Dra. Clarilza Prado Souza (Forpred); Profa. Dra. Adelaide Alves Dias (Universidade Federal da Paraíba); Profa. Dra. Claisy Maria Marinho Araújo (UnB).

Em breve publicaremos programação completa do evento. Para inscrever-se, basta enviar um e.mail para o seguinte endereço: marthap@ucb.br, informando nome completo e afiliação institucional.

Evento: Seminário Internacional "Formação de Professores: Tendências e Desafios"
Data: 1º. de setembro de 2011
Horário: 8h às 12h e 14h às 18h
Local: Auditório do Campus II da UCB

II SEMINÁRIO IFÁ AJE DE CULTURA NEGRA

Evento Cultural com apresentação poética-musical, palestra e lançamento de livro. Entrada franca, vagas limitadas. INSCREVA-SE.

II SEMINÁRIO IFÁ AJE DE CULTURA NEGRA

INFORMAÇÕES

Data Inicio: 13/08/2011
Data Fim: 13/08/2011
Horário: 13h
Local: Museu Nacional da República
Investimento: Gratuito

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Acompanhe o resumo que será apresentado!

Candomblé Iorubá: a relação do homem com seu orixá pessoal
(Resumo)


Francisco Thiago Silva[1]

Este artigo objetiva entender as relações e influências dos arquétipos dos orixás nos seguidores do Candomblé Iorubá a partir da revisão e análise crítica sob uma ótica comparativa de diversas fontes, principalmente as obras: O candomblé da Bahia (2001) de Roger Bastide, Orixás (1981) assinada por Pierre Verger e Mitologia dos Orixás (2001) de Reginaldo Prandi, autores que abordaram a ritualística candomblista sob diferentes óticas, porém são unânimes em afirmar a existência de especificidades no culto candomblista entre o fiel e o seu orixá, resultando na construção identitária desses filhos e filhas de santo.   Essa miscelânea de ritos que tornou a fé nos orixás uma religião de matriz africana, mas genuinamente brasileira, teve terreno fértil para se desenvolver em nosso território e a partir desse contato com uma nova cultura fundamentada na religião cristã foi transformada e se construiu com características próprias, atraindo hoje praticantes em diversos setores da nossa sociedade, sendo uma das mais importantes religiões afro-brasileiras. A prática destes cultos colocou o espaço do terreiro como uma forma de resistência cultural, formador de uma consciência coletiva libertária, tendo como base a construção da identidade subjetiva de cada praticante. É clara e marcante a presença do negro africano nas bases da sociedade e da cultura brasileira, é difícil entender a história do Brasil, sem considerar a influência dos bantos, dos iorubás, dos angolanos, enfim, de tantas nações que fazem do nosso país o que ele é, uma verdadeira mistura de culturas e crenças. Cabe salientar, que a escolha por focar as percepções educacionais dessa pesquisa no candomblé ketu-nagô, se deve ao fato de que muito já foi escrito e estudado sobre esse culto, que se apresenta com certa organização e traços semelhantes entre as várias casas espalhadas pelo país, conforme Marina de Mello e Souza (2006), Reginaldo Prandi (1997) e Roger Bastide (2001). É importante destacar que, inquices, voduns, cabolclos apresentam uma quantidade razoável de referências literárias, porém a aproximação do autor se dá com os candomblés de matriz Iorubá. Apesar da variedade de cultos e de divindades existentes no continente africano, no Brasil, o termo candomblé foi o mais utilizado para designar as diversas práticas mágicas e religiosas, relacionadas ao culto dos orixás. A história escrita em nosso território registrou a presença e a fecundidade desses ritos, e a preponderância das crenças de origem iorubana dentro dos candomblés espalhados pelo país. Roger Bastide é um nome que se destaca na área de religiões africanas. Seu mais conhecido livro é O Candomblé da Bahia (2001), onde descreve e comenta o funcionamento do candomblé iorubá, fortemente praticado nesta região. Muitos intelectuais são harmônicos em concordar que ele foi o responsável por reafirmar o status sociológico do candomblé. Assim também pensava Pierre Verger (1981), fotógrafo francês, estudioso e praticante do candomblé, autor de importantes estudos sobre as religiões de matriz africana, cada orixá tem um caráter próprio que é religiosamente atribuído e estendido aos seus seguidores, filhos ou filhas de santo. O autor acredita que por meio dos mitos, a religião fornece padrões de comportamento que modelam, reforçam e legitimam o comportamento dos fiéis. Reginaldo Prandi, que é um estudioso renomado no campo antropológico e com inúmeras pesquisas na área de religiões afro-brasileiras, traz uma interessante observação a cerca da personificação das entidades nos fieis: em Mitologia dos orixás (2001) o autor apresenta trezentos e um mitos iorubanos, sempre em suas mais antigas visões. Nesta obra Prandi escreve sobre a importância da relação do homem com o seu orixá, de forma que a idéia contempla coerentemente as propostas do presente artigo. Segundo ele, “Os orixás alegram-se e sofrem, vencem e perdem, conquistam e são conquistados, amam e odeiam. Os humanos são apenas cópias esmaecidas dos orixás dos quais descendem”. (PRANDI, 2001:24). O culto aos orixás aqui no Brasil ganhou formas e ritos específicos, a partir de uma mistura com outras crenças e passou a ter identidade própria, influenciando a vida e o cotidiano dos seus praticantes. Dentro da fé candomblista, o orixá ocupa um posto importante, já que o mesmo comanda e rege toda a existência individual e coletiva de seu fiel. Portanto é importante estudar até que ponto a personificação da entidade religiosa dentro do candomblé influencia e molda o caráter e externa suas atribuições e características através da vida do filho de santo. A partir disso, os estereótipos de personalidade são construídos sob a ótica do mundo candomblista e as ações, positivas ou negativas e as conseqüências delas na vida do fiel são o reflexo da subjetividade que cada orixá carrega e estende para seu filho durante toda a sua existência. Ou seja, no cotidiano do filho ou filha de santo, sua personalidade, seus sentimentos, suas vontades e a sua subjetividade são alicerçadas pelos arquétipos das entidades que os regem, essa transferência de características acontece cotidianamente por meio das obrigações, das devoções. Aos poucos a ligação entre o orixá e seu aprendiz vai estreitando-se, pois ambos passam a manter um relacionamento íntimo, de reciprocidade e de afeto.


Palavras - Chaves: Candomblé, Orixás, Arquétipos, Identidade.






[1] Professor da Secretaria de Educação do DF desde 2005. Licenciado em História e Especialista em História e Cultura Afro-Brasileira. E-mail: fthiago2002@yahoo.com.br

Professor Francisco Thiago vai apresentar pesquisa sobre candomblé em Seminário Internacional

A universidade Católica e vários parceiros promovem esta semana o Seminário Internacional em Política e Governança. Dia 04/08 (quinta) no turno vespertino acontecem as apresentações dos trabalhos aceitos para a publicação. Entre eles está deste professor que vos fala. Acompanhe: