terça-feira, 27 de setembro de 2011

Exposição: " Os orixás no Brasil: presença das forças africanas no imaginário cultural brasileiro."

Na sexta feira (30/09) a partir das 14 horas, será aberta a exposição de telas da artista plástica: Kelly Cristina Lima Cardoso, que trará sua interpretação a cerca da presença das divindades afro-brasileiras no imaginário nacional. Kelly é natural de Brasília, sempre se interessou por Artes Plásticas e desenho. 

Teve formação em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário de Brasília. Cursa pós-graduação em Marketing Digital e atua como designer de impressos e ilustradora.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

PUC - Goiânia realiza V Congresso Internacional em Ciências da Religião


Acontecerá entre os dias 28, 29 e 30 de setembro, com diversas palestras e GTS. Na quarta estarei com uma palestra, sobre o candomblé. Às 16:15

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Nota de repúdio do Sinpro: arbitrariedade de policiais civis termina com prisão de orientadora de escola

19/09/2011
FONTE: Site do Sinpro
O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) repudia a ação arbitrária de integrantes da Polícia Civil de Planaltina, que de forma totalmente ilegal manteve uma orientadora educacional presa por quase sete horas.
No dia 15 de setembro a orientadora Adriana Teodoro Barreto foi levada à força por agentes da 16ª Delegacia de Polícia e presa mediante constrangimento e utilização de força física, sob a alegação de não ter se identificado aos policiais. Funcionários do Centro de Ensino Fundamental 04 de Planaltina informaram que os agentes entraram na escola com o objetivo de obter informações sobre o paradeiro de uma aluna desaparecida, e em seguida começaram a exigir a retirada de alguns alunos de sala de aula para que fossem entrevistados. Ao impedir que o procedimento ilegal fosse feito a orientadora Adriana Teodoro passou a ser ofendida, sendo inclusive chamada pelos agentes de “orientadorazinha qualquer”. Não bastassem as ofensas já proferidas pelos agentes, Adriana ainda foi chamada de criminosa na frente de vários colegas de trabalho e de representantes do Sinpro-DF  no momento que era liberada.
O Sindicato entrará com uma ação na corregedoria da Polícia Civil por acreditar que o(a) trabalhador(a) deve ser respeitado(a) em seu local de trabalho e ter seus direitos garantidos.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Visita ao Mosteiro/Santuário da Medalha Milagrosa em UBERABA - MG. Dia 11/09/2011




Comunicação Aprovada para o Congresso em Goiânia

GT:7-  RELIGIÃO, ETNICIDADE E MIDIATIZAÇÃO
 
1-  “Religare: Conhecimento e Religião”. Midia e Formação
Flávio Augusto Senra Ribeiro
Marcos Paulo Bueno
 
2- A Abordagem Católica no Programa Sagrado da Rede Globo
Emilson Ferreira Garcia Junior
Profa. Dra. Robéria Nádia Araújo Nascimento
 
3- Cenário de uma Fé Plural: O Programa Sagrado e a Midiatização Contemporânea           
Profa. Dra. Robéria Nádia Araújo Nascimento
 
4- Novo Modo de Ser Religioso: A Midiatização do Fenômeno Religioso nas Interações em Rituais da Internet
Thamiris Magalhães de Sousa
 
5- A Comunicação do Evangelho e a Construção da Imagem da Amazônia nos Discursos dos Missionários Batistas (1971-1980)
Doutoranda Catarina Maria Costa dos Santos (História - PUC-SP/CAPES)
 
6- Foucauld: Um Nômade da Fraternidade
Elcione Leite de Paula
 
7- O Adventismo e a Imprensa Escrita
Francisco Luiz Gomes de Carvalho
 
8-  “O Eixo do Mal” X “O Grande Satã”: A Construção da Doutrina Maniqueísta no Contexto das Relações Estados Unidos e Oriente Médio
Maurineide Alves da Silva
 
9- Literatura e Imaginação como Reestabelecimento das Relações Hindu-Muçulmanas
Gisele Cardoso de Lemos
 
10- Os Espaços Ocupados na Mídia Pela Religião Umbanda
Hulda Silva Cedro da Costa (PUC-GO/FAPEG)
 
11- Pajelança Cabocla E Espaço Público
Mayra Cristina Silva Faro
 
12- A Midia Como Instrumento De Construção De Relações Étnico-Raciais E Religiosas Na Escola.
Hélio Gleyson da Costa Aragão
Leila do Socorro Araújo Melo
Rejane de Fátima Gomes da Costa
 
13- Afroquiz
Elisa Sofia Angelim da Silva dos Santos
Gézika dos Anjos Ferreira
Gideon Alcantara de Lima
 
14- Religiões Afro-Brasileiras Como A Própria Interface Entre Tradição Oral E Escrita
João Luiz Carneiro
Maria Elise Rivas e F. Rivas Neto
 
15- A Demonização de Exu, o Orixá da Comunicação
Oli Santos da Costa (PUC-GO/CAPES)
 
16- Candomblé Iorubá: A Relação do Homem com seu Orixá Pessoal
Prof. Esp. Francisco Thiago Silva
 

Congresso Internacional em Ciências da Religião

“A Religião na mídia, a mídia na religião” será o tema do V Congresso Internacional em Ciências da Religião que acontecerá na PUC de Goiás, em Goiânia, nos dias 28 a 30/09/2011.

A relação entre mídia e religião não é uma característica particular de nosso tempo, mas foi bastante aprofundada nas últimas décadas. A sociedade contemporânea passa por um intenso processo de midiatização, o que vem interferido e modificando o campo religioso. Este, por sua vez, se apropria dos recursos midiáticos, resignificando-os e instrumentalizado-os conforme interesses particulares. A interface reconfigura, portanto, mitos, símbolos e ritos tradicionais, atingindo o próprio conteúdo das crenças. O congresso será um momento de reflexão sobre a sacralidade midiática, sobre tais transformações, e pretende averiguar as complexas relações que têm sido estabelecidas.

Conferências: Mídia e religião - uma história de amor antiga; A mídia e suas linguagens religiosas; Religião, mídia e poder simbólico; Religião, cultura popular e mídia. Haverá ainda mesas-redondas tratando das Igrejas e mídia no Brasil; Religião e cinema; Religião e realidade virtual

A organização do evento convida os interessados e interessadas em contribuir enviando sugestões de Grupos Temáticos, de Comunicações Coordenadas e que venham participar do evento.

Os prazos para envio das propostas são:
- Propostas de Grupos Temáticos – até 30 de abril de 2011.
- Divulgação dos Grupos Temáticos aprovados – 10 de maio de 2011.
- Inscrição de Comunicações – de 16 de maio a 30 de julho de 2011.
- Divulgação das comunicações aceitas – 15 de agosto de 2011.


Presidente da Comissão da Organizadora do V CICR
E-mail: cicr@pugoias.edu.br

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Brasília realiza Seminário sobre o Relatório Anual das Desigualdades Raciais

Na próxima semana, dia 14/09, Brasília realizará o “Seminário Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil”. O evento ocorrerá a partir das 14h na Câmara dos deputados e tem como objetivo discutir os principais temas tratados pelo Relatório, que utiliza como eixo fundante a questão da Seguridade Social. O trabalho, produzido pelo Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Raciais (Laeser) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), aponta, mais uma vez, o quadro de desigualdades entre pretos e pardos, de um lado, e brancos, de outro.

A mesa de abertura do evento contará com a presença da ministra da Secretaria de Promoção e Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros; o deputado Paulo Pimenta, membro da Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados; e Atila Roque, integrante do colegiado de gestão do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc). A mesa de debate contará com a participação do coordenador do Laeser, o professor Marcelo Paixão; a representante da ONU Mulheres para o Brasil e Cone Sul, Rebeca Reichmann Tavares; a representante da Fundação Getúlio Vargas, Sonia Fleury e a coordenadora da OnG Criola, Jurema Werneck; e será mediada por Atila Roque. 
O Relatório tem como eixo principal a Constituição brasileira de 1988, especialmente seu Capítulo sobre a Seguridade Social, e sua contribuição para a redução das desigualdades de cor ou raça no Brasil. Para elaborar o trabalho, os pesquisadores do Laeser recorreram a bases de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos Ministérios da Saúde, da Educação e do Desenvolvimento Social.
O trabalho trata de temas como previdência social, acesso ao sistema de saúde, assistência social e ensino. Entre as questões tratadas pelo estudo estão: a evolução demográfica da população brasileira segundo raça e cor; o perfil da mortalidade; a desigualdade de cor ou raça no acesso a educação; a desigualdade no mercado de trabalho; as condições materiais de vida e o acesso ao poder institucional, políticas públicas e marcos legais.
A realização do evento está sob a responsabilidade da Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados com o apoio do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), a Secretaria de Promoção e Igualdade Racial (Seppir), o Governo Federal e a ONU Mulheres.
Agenda
O quê: Seminário sobre o Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil
Quando: 14/09
Onde: Plenário 3 da Câmara dos Deputados
Contato: 61-3212-0204/0200 (Gisliene Hesse e Carolina Araújo)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Congresso AfroBrasileiro quer difundir o Hino à Negritude

Hino à Negritude
I
Sob o céu cor de anil das Américas
Hoje se ergue um soberbo perfil.
E u’a imagem de luz
Que, em verdade, traduz
A história do Negro no Brasil.
Este povo, em passadas intrépidas,
Entre os povos valentes se impôs.
Com a fúria dos leões
Rebentando grilhões
Aos tiranos se contrapôs.
Estribilho
Ergue a tocha no alto da glória
Quem herói, nos combates, se fez
Pois, que as páginas da história,
São galardões aos negros de altivez.
II
Levantado no topo dos séculos,
Mil batalhas febris sustentou,
Este povo imortal
Que não encontra rival,
Na trilha que o amor lhe destinou.
Belo e forte, na tez cor de ébano
Só lutando se sente feliz.
Brasileiro de escol
Luta de sol a sol
Para o bem de nosso País.
III
Dos Palmares, os feitos históricos
São exemplos da eterna lição
Que, no solo tupi,
Nos legara Zumbi,
Sonhando com a liberação.
Sendo filhos, também da mãe África,
Aruanda dos Deuses da Paz.
No Brasil, este AXÉ
Que nos mantém de pé
Vem da força dos Orixás.
IV
Que saibamos guardar estes símbolos
De um passado de heróico labor.
Todos numa só voz,
Bradam nossos avós:
Viver é lutar com destemor.
Para frente marchamos impávidos
Que a vitória nos há de sorrir.
Eia, pois, cidadãos
Somos todos irmãos
Conquistando o melhor porvir.
(Educardo de Oliveira)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Aula dia 02/09: Alunos aprendem sobre a herança religiosa da África por meio de mitos:

Mito sobre a origem do Candomblé:*

No começo não havia separação entre o Orum, o Céu dos orixás e o Aiê, a terra dos humanos. Homens e divindades iam e vinham, coabitando e dividindo vidas e aventuras.
Conta-se que, quando o Orum fazia limite com o Aiê, um ser humano tocou o Orum com as mãos sujas. O céu imaculado dos Orixás fora conspurcado. O branco imaculado de Obatalá se perdera. Oxalá foi reclamar com Olorum. Olorum, Senhor do Céu, Deus Supremo, irado com a sujeira, o desperdício e a displicência dos mortais, soprou enfurecido seu sopro divino e separou para sempre o Céu da Terra. Assim, o Orum separou-se do mundo dos homens e nenhum homem poderia ir ao Orum e retornar de lá com vida. E os Orixás também não poderiam vir a terra com os seus corpos. Agora havia o mundo dos homens e dos orixás, separados. Isolados dos homens habitantes do Aiê, as divindades se entristeceram. Os Orixás tinham saudade de suas peripécias entre os humanos e andavam tristes e amuados. Foram queixar-se com Olodumare, que acabou consentindo que os orixás pudessem vez por outra retornar a Terra. Para isso, entretanto, teriam que tomar o corpo material de seus devotos, condição imposta por Olodumare. Os orixás agora tinham cavalos, podiam retornar com segurança ao Aiê, podiam cavalgar o corpo das devotas. Os humanos faziam oferendas aos orixás, convidando-os a Terra, aos corpos das iaôs. Então, os orixás vinham e tomavam seus cavalos. E, enquanto os homens tocavam seus tambores, vibrando os batás e agogôs, soando os xequerês e adjás,enquanto os homens cantavam e davam vivas e aplaudiam, convidando todos os humanos iniciados para roda do xirê e os orixás dançavam, dançavam e dançavam. Os orixás podiam de novo conviver com os mortais. Os orixás estavam felizes. Na roda das feitas, no corpo das iaôs, eles dançavam e dançavam e dançavam.
Estava inventado o candomblé...
*PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos orixás. 2001.

Palmares promove o Seminário Quilombo Vivo

terça-feira, by Joceline Gomes
Por Joceline Gomes
Criação da Arte: Alessandro Naves ResckPara discutir a promoção e proteção da cultura quilombola será realizado nos dias 14 e 15 de setembro o Seminário Quilombo Vivo: Promover e proteger o patrimônio cultural quilombola. Para participar, será necessário inscrever-se pelo site da Palmares, preenchendo este formulário. As vagas são limitadas a 150 participantes.
Direcionado a lideranças quilombolas, especialistas em políticas culturais e gestores públicos da área da cultura, o Seminário tem o objetivo de debater estratégias de ação para garantir o reconhecimento, a preservação e a promoção do patrimônio cultural das mais de 1.700 comunidades remanescentes de quilombos certificadas.
Com base nos artigos 215 e 216 da Constituição Federal de 1988, o Seminário pretende discutir maneiras de realizar as propostas do Estatuto da Igualdade Racial e do Plano Nacional de Cultura. O evento é resultado de uma parceria entre a Fundação e a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.
Entre os temas debatidos estão: as criações artísticas, os bens culturais e o registro da memória das comunidades quilombolas; o desenvolvimento da economia da cultura nessas comunidades; a participação e o controle social dessa população na formulação e implementação de políticas culturais; o financiamento, a descentralização e a implementação de políticas públicas culturais para as comunidades quilombolas.
Serviço
O quê: Seminário Quilombo Vivo – Promover e proteger o patrimônio cultural quilombola
Onde: Auditório Freitas Nobre – Anexo IV Subsolo – Câmara dos Deputados – Brasília
Quando: 14 e 15 de setembro
Inscrições: clique aqui
Programação
Dia 14/09/2011
9h – 12h
Painel 1: Reconhecimento, valorização, promoção e proteção do patrimônio cultural quilombola.
Painelistas:
Ana de Hollanda – Ministra da Cultura
Eloi Ferreira – Presidente da Fundação Cultural Palmares/MinC
Luiz Fernando de Almeida – Presidente do Iphan/MinC
Cynthia Martins – Professora da Universidade Federal do Estado do Maranhão
14h – 17h
Painel 2: A proteção e promoção das criações artísticas, dos bens culturais e dos registros da memória das comunidades quilombolas.
Painelistas:
Marta Porto – Secretária da Diversidade e da Cidadania Cultural
Sérgio Mamberti – Secretário de Políticas Culturais/MinC
Ilka Boa Ventura Leite – Doutora em Antropologia, Professora da Universidade Federal de Santa Catarina e Coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Identidades em Relações Interétnicas

Dia 15/09/2011
9h – 12h
Painel 3: O desenvolvimento da economia da cultura em comunidades quilombolas.
Painelistas:
Cláudia Leitão – Secretária da Economia Criativa/MinC
Henilton Parente de Menezes – Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura/MinC
Mário Theodoro – Secretário Executivo da SEPPIR/PR
14h – 17h
Painel 4: O financiamento, a descentralização e a implementação de políticas públicas culturais para as comunidades quilombolas com participação e controle social.
Painelistas:
Bernardo Machado – Diretor de Programas Integrados da Secretaria de Articulação
Institucional / MinC
Albino Rubim – Secretário de Cultura do Estado da Bahia
Aniceto Catanhede Filho – Doutor em Antropologia e Professor da Universidade Federal do Maranhão

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Coletiva Escola Classe 33 de Ceilândia









Mais uma vez a EC 33 de Ceilândia sai na frente na luta para desenvolver projeto na área das relações étnico-raciais. Fiz uma breve fala com os professores dos dois turnos. Foram momentos muito ricos. Dia 01/09.