AC |
Universidade Federal do Acre (Ufac): Segundo
adendo ao edital do vestibular 2012, a Ufac reservou 5% do total de
vagas oferecidas a estudantes "portadores de necessidades especiais".
Pelo documento, as vagas remanescentes desta reserva são oferecidas em
ampla concorrência. A adesão da Ufac ao Sisu abriu um debate sobre a
reserva de vagas para estudantes acrianos, porém a medida não foi
adotada oficialmente, de acordo com o site oficial da instituição. |
AL |
Universidade Federal de Alagoas (Ufal): Destina 20% das vagas para cotistas, sendo candidatos negros e estudantes provenientes de escolas públicas. |
AM |
Universidade Federal do Amazonas (Ufam): Não tem política de ação afirmativa. |
AP |
Universidade Federal do Amapá (Unifap): Tem
reserva de vagas para indígenas no curso de licenciatura intercultural
indígena (30 vagas por ano), e criou uma comissão para estudar a
implantação de cotas para a população negra. Segundo a assessoria de
imprensa da Unifap, a maioria dos estudantes é oriundo de escola pública
e a grande maioria da população do estado é composta de negros, pardos e
indígenas. |
BA |
Universidade Federal da Bahia (UFBA): São
disponibilizadas 36,55% das vagas a candidatos de escola pública que se
declararam pretos ou pardos. E, 2% a candidatos de escola pública que se
declararam índio-descendentes. Também há cota social com 6,45% das
vagas destinadas a candidatos de escola pública de qualquer etnia ou
cor.
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB):
Reserva parte das sua vagas a alunos originários de escolas da rede
pública de ensino e que se autodeclararem negros, pardos,
índios-descendentes ou de outros grupos étnicos. |
CE |
Universidade Federal do Ceará (UFC): Não existe
política de cotas raciais ou sociais para ingresso na UFC, por falta de
demanda da sociedade cearense, segundo a instituição. Na graduação,
oferece dois cursos de magistério exclusivamente destinados a indígenas
de nove etnias do Ceará, e um curso de jornalismo para integrantes do
MST (nestes casos, a seleção é feita por entidades ligadas aos grupos).
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab):
Dá bonificação de 10% sobre a nota do Enem para quem fez o ensino médio
integralmente em escola pública. Os estudantes estrangeiros (24% do
total) passam por seleção nos países de origem, que consiste em análise
do histórico escolar e redação. |
DF |
Universidade de Brasília (UnB): Oferece 20% das
vagas de cada curso para afrodescendentes. A universidade também reserva
em média, a cada semestre, dez vagas para indígenas aprovados em um
teste de seleção. A Funai dá suporte de moradia aos indígenas e, em
contrapartida, a UnB oferece apoio acadêmico para que eles permaneçam na
instituição. |
ES |
Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes):
Reserva 40% das vagas a candidatos que comprovarem ter cursado apenas a
escola pública e ter renda familiar inferior a 7 salários mínimos. Desde
2008, mais de 5 mil alunos já ingressaram nesse sistema. |
GO |
Universidade Federal de Goiás (UFG): Destina 10%
das vagas de cada curso a alunos negros que tenham cursado integralmente
os últimos cinco anos na rede pública de ensino. Os critérios da cota
social são: 10% das vagas de cada curso são destinadas a estudantes que
tenham cursado integralmente os últimos cinco anos na rede pública de
ensino; uma vaga é destinada a candidatos indígenas de acordo com a
demanda (o candidato tem que comprovar que pertence a uma comunidade);
uma vaga para quilombola (o candidato tem que comprovar que pertence a
uma comunidade) e 15 vagas são exclusivamente reservadas a candidatos
surdos. |
MA |
Universidade Federal do Maranhão (UFMA): A
política de ações afirmativas existe desde 2007. Há vagas destinadas
para alunos oriundos de escolas públicas (geral e negro) e vagas
especiais para pessoas com deficiência e índios. Só este semestre, estão
sendo ofertadas 2.668 vagas para cotistas. |
MG |
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM):
Destina 50% das vagas ao Enem. Dessas, 40% são para alunos de escolas
públicas (no mínimo três anos do fundamental e todo o ensino médio). A
outra metade das vagas são destinadas à seleção seriada (Sasi). Neste
caso, 60% das vagas são reservadas aos alunos de escolas públicas, no
mesmo critério da seleção via Enem.
Universidade Federal de Uberlândia (UFU):
O programa de ação afirmativa visa preencher 50% do total das vagas dos
cursos com entrada semestral e 25% do total das vagas dos cursos com
entrada anual.
As vagas são destinadas exclusivamente aos candidatos que tenham
cursado os últimos quatro anos do ensino fundamental e estejam cursando o
ensino médio regular na rede pública.
Universidade Federal de Viçosa (UFV): Não tem sistema de cotas. A política de ações afirmativas está em discussão na universidade.
Universidade Federal de Alfenas (Unifal): Não tem política de ação afirmativa.
Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM):
Oferece bonificação de 10% em cada fase do vestibular (dividido em duas
etapas) para candidatos que tenham feito todo o ensino fundamental e
médio em estabelecimento da rede pública estadual ou municipal de
qualquer unidade da federação, excluídos os colégios federais,
universitários, militares e de aplicação.
Universidade Federal de Itajubá (Unifei): Não tem política de ação afirmativa.
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF): Reserva
50% das vagas de cada curso para alunos que tiverem cursado no mínimo
quatro anos do fundamental e todo o ensino médio escolas públicas.
Destas, 25% são para egressos de instituições públicas que se
autodeclararem negros e 75% para os demais.
Universidade Federal de Lavras (Ufla): Não tem política de ação afirmativa.
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG): Oferece
sistema de bônus de 10% sobre a nota final a alunos que cursaram o
ensino médio e 7 anos do fundamental em escola pública. Se esses
candidatos se declararem negros ou pardos, ainda há mais 5% de bônus.
Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop):
Não Tem cota racial, mas reserva 30% das vagas de todos os cursos da
graduação para alunos que cursaram o ensino médio em escolas públicas.
Universidade Federal de São João Del–Rei (UFSJ):
Reserva 50% das vagas para quem fez todo o fundamental e o médio na
rede pública, sendo que, desta reserva, 54% das vagas são destinadas a
brancos e orientais e 46% a indígenas, pretos e pardos. Segundo a
universidade, o critério de divisão é baseado no senso do IBGE sobre a
população de Minas Gerais. |
MS |
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS): Não tem sistema de cotas raciais ou sociais.
Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD):
Não tem cota racial. Tem cota social, com reserva 25% das vagas em
todos os cursos para quem frequentou o ensino médio integralmente em
escolas públicas. |
MT |
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT): Reserva
50% das vagas ofertadas em todos os cursos de graduação para cotistas:
são 30% das vagas para estudantes que cursavam todo o ensino básico em
escolas públicas e 20% para estudantes negros também de escolas
públicas. As eventuais vagas remanescentes das cotas para estudantes
negros são oferecidas primeiramente para candidatos de escola pública e,
caso ainda sobrem, para a ampla concorrência. A UFMT estuda implantar,
em 2013, a reserva de 100 vagas por ano para indígenas que tenham
estudado em escola pública. |
PA |
Universidade Federal do Pará (UFPA): Desde 2008,
destina 50% das vagas ofertadas, em todos os cursos, para alunos que
cursaram todo o ensino médio em escolas públicas. Dessa porcentagem, 40%
é reservada a pessoas que se autodeclararam negras ou pardas. A partir
de 2011, passou a destinar duas vagas extras por curso para indígenas,
e, desde 2012, abriu uma vaga extra por curso para deficientes. Essas
vagas são extinta se não forem preenchidas. A UFPA estuda abrir duas
vagas no mesmo sistema para quilombolas.
Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa): Há cotas para indígenas, são 50 vagas para índios, mas a instituição não informou em quais cursos, nem o índice em porcentagem.
Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra): Tem
sistema de cotas raciais. Uma parte das vagas é destinada a estudantes
de escolas públicas, e dentro destas vagas 20% são para estudantes que
se declaram pretos ou pardos, e 5% é para os que se declaram índios. |
PB |
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG): Não tem sistema de cotas.
Universidade Federal da Paraíba (UFPB):
Não tem cota racial, mas reserva 25% das vagas iniciais para estudantes
de escolas públicas. Dentro desse porcentual, 56% serão para negros e
pardos, 0,29% para indígenas e 5% para portadores de necessidades
especiais. |
PE |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE): Não tem
cota racial, mas tem sistema de incentivo social. Oferece bônus de 10%
sobre a nota final dos candidatos oriundos da rede pública.
Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE): Não
tem cota racial. Candidatos que tenham feito o ensino médio em escolas
públicas do interior de Pernambuco, e que concorrem a vagas nas unidades
de Serra Talhada e Garanhuns ganham 10% de bônus sobre a nota final do
Enem.
Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf): Não tem cota racial, mas reserva 50% das vagas para alunos oriundos de escolas pública. A admissão acontece pelo Enem. |
PI |
Universidade Federal do Piauí (UFPI): Destina 20% das vagas para programa de ações afirmativas que atende estudantes de escolas públicas. |
PR |
Universidade Federal do Paraná (UFPR): Tem
política de ação afirmativa racial, social e para deficientes. Reserva
20% das vagas para estudantes pertencentes ao grupo racial negro que
possuam traços fenotípicos que os caracterizem como de cor preta ou
parda, e tem dez vagas oferecidas apenas para indígenas (de qualquer
etnia do Brasil), disputadas por meio do Vestibular dos Povos Indígenas
do Paraná. Outros 20% das vagas são reservadas para estudantes que
tenham realizado todo o ensino fundamental e o médio exclusivamente em
escola pública. Reserva ainda uma vaga em cada curso a pessoas que
apresentarem deficiências que lhe tragam dificuldades para o desempenho
de funções educativas na universidade, exigindo atendimento educacional
diferenciado.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR):
Não há cota racial, mas os cursos de graduação e educação profissional
técnica de nível médio têm política específica para estudantes oriundos
da rede pública e reserva de 50% de vagas. |
RJ |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ): Não
tem cota racial, mas 30% das vagas de cada curso são destinadas quem
tenha cursado integralmente todas as séries do ensino médio em escola
pública, e possua renda familiar per capita menor ou igual a um salário
mínimo nacional vigente.
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio): Não tem cota racial, mas parte das vagas é destinada a candidatos que sejam professores em atividade na rede pública de educação
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ):
Não tem cota racial, mas dá bonificação de 10% sobre a nota final do
Enem a candidatos que tenham cursado do sexto ao nono ano do ensino
fundamental e do primeiro ao terceiro ano do ensino médio integralmente
em escola pública. Também reserva 10% das vagas das licenciaturas para
professores em atividade na rede pública de educação básica sem formação
adequada à LDB-9394/96.
Universidade Federal Fluminense (UFF): Não
tem cota racial, mas tem cota social: bonificação de 20% na nota final
dos candidatos que tenham feito todo o ensino médio em estabelecimento
da rede pública estadual ou municipal de qualquer unidade da federação,
excluídos os colégios federais, universitários, militares e de
aplicação. |
RN |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN):
No edital do vestibular 2012, não há informações sobre reserva de vagas
ou bonificação para estudantes com base em critérios raciais,
sócio-econômicos ou necessidades especiais. O G1 tentou contato com a
assessoria de imprensa da reitoria, mas não obteve retorno.
Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa):
Segundo a pró-reitoria de Graduação, a instituição não tem política de
ação afirmativa porque um levantamento estatístico mostrou que o acesso
de estudantes de baixa renda e oriundos da rede pública de ensino básico
era considerável. |
RO |
Universidade Federal de Rondônia (Unir): Não tem política de ação afirmativa. |
RR |
Universidade Federal de Roraima (UFRR): Há reserva
de duas vagas em cada um dos 13 cursos tradicionais da instituição
destinadas aos indígenas. Também há dois cursos de licenciatura
exclusivos para os índios. Todas as vagas para este público são
preenchidas com um vestibular onde somente indígenas podem participar. |
RS |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS): Desde
2008, reserva 30% do total das vagas oferecidas em cada curso de
graduação a candidatos que cursaram pelo menos metade do fundamental e
todo o ensino médio em escola pública e autodeclarados negros.
Universidade Federal do Rio Grande (URG): Oferece
bônus de 6% a candidatos autodeclarados negros ou pardos que tenham
cursado pelo menos dois anos do fundamental e todo o ensino médio a rede
pública, e a candidatos com deficiência. Também dá 4% de bônus a
candidatos que não são negros ou pardos, mas que também tenham cursado a
rede pública.
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM):
Reserva 14% das vagas para afrodescendentes, 5% das vagas para
deficientes físicos, 20% das vagas para pessoas que estudaram
integralmente o fundamental e o médio em escolas públicas, e 10 vagas em
alguns cursos para indígenas.
Universidade Federal de Pelotas (Ufpel): Não tem política de cotas.
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA): Não tem política de cotas.
Universidade Federal do Pampa (Unipampa):
A instituição prioriza 50% do total de vagas, em cada curso, para ações
afirmativas pelo sistema de cotas, distribuídas da seguinte maneira: 6%
para candidatos com necessidades educacionais especiais; 30% para
candidatos que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas
públicas; 10% para candidatos autodeclarados negros que tenham cursado o
ensino médio integralmente em escolas públicas; e 4% para candidatos
indígenas que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas
públicas. |
SC |
Universidade Federal da Integração Latino-americana (Unila):
Há uma bonificação na nota para alunos oriundos de escolas públicas,
porém sem percentual de vagas estipulado. A pontuação varia conforme o
número de anos que o aluno cursou o ensino médio na escola pública: um,
dois ou os três, sendo que a bonificação é proporcional.
Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS):
Os candidatos têm bônus de 10% para cada ano do ensino médio concluído
na rede pública, chegando ao máximo de 30%. A seleção é feita via Enem.
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC):
Possui programa de ações afirmativas, sendo 20% das vagas de cada curso
destinadas para candidatos que tenham cursado integralmente o ensino
fundamental e médio em instituições públicas de ensino; 10% para
candidatos autodeclarados negros, que tenham também cursado
integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas, e
nove vagas suplementares reservadas a candidatos autodeclarados
indígenas. |
SE |
Universidade Federal de Sergipe (UFS): Cada curso
tem reservada uma vaga para alunos com deficiência e, do saldo
remanescente, 50% das vagas são candidatos que cursaram 100% do ensino
médio e pelo menos quatro séries do ensino fundamental em escolas
públicas. Dentro desta porcentagem, 70% das vagas são destinadas a quem
se declara negro, pardo ou índio. |
SP |
Universidade Federal do Grande ABC (UFABC): 50%
das vagas oferecidas são destinadas a estudantes de escolas públicas.
Dentro deste total (50%), as cotas étnicas são divididas entre brancos,
negros e índios, de acordo com os dados do IBGE.
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar): Implantou
em 2008 um sistema de reserva vagas. Desde 2011, reserva 40% das vagas
para egressos de escolas públicas, sendo que 35% destas vagas são
específicas para estudantes autodeclarados negros. Pretende reservar 50%
das vagas totais para quem estudou na rede pública até 2014. Desde
2009, destina ainda vagas para estudantes refugiados.
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp): 10%
do número de vagas dos diversos cursos de graduação é destinado aos
candidatos de cor (ou raça) preta, parda ou indígena, que cursaram o
ensino médio exclusivamente em escolas públicas (municipais, estaduais
ou federais). O enquadramento ocorre mediante a autodeclaração. |
TO |
Universidade Federal de Tocantins (UFT): 5% das
vagas são destinadas para indígenas. Para concorrer, não basta a
autodeclaração, é preciso que o candidato a essas vagas apresente, no
ato da inscrição, atestado da Funai que comprove sua etnia indígena. |