Os profissionais da Educação participam nesta terça-feira (2) da segunda fase do projeto A Cor da Cultura. Na etapa, os professores assistem seminários e debatem em mesa redonda e oficinas, temas que buscam valorizar a cultura afro-brasileira de forma a implantá-la nas escolas, conforme a Lei nº 11645/2011.
Mais de 250 professores participaram da primeira fase do projeto, que foi um curso oferecido pela Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape), em 2011. Nesta etapa, eles trocam experiências e participam da exposição de conteúdo. Entre os palestrantes, estiveram presentes a coordenadora geral de educação para relações étnico-raciais da SECAI/MEC Ilma Fátima de Jesus, a professora e escritora de obras literárias afro-brasileiras e a coordenadora de educação e diversidade da SEDF, Ana Marques.
Durante a mesa redonda, a escritora Maria do Carmo ressaltou a importância de valorizar a cultura afro-brasileira nas escolas. “Como educadores, temos que repassar esse conhecimento e preservar a nossa identidade. Esse é o nosso papel”, explica.
A coordenadora Ana Marques elogiou o projeto e disse que a discussão auxilia na implantação dos valores afro-brasileiros nas escolas. “Temos que valorizar a cultura afro-brasileira, a indígena, assim como a cultura européia. Quando isso acontece, o desempenho dos alunos melhora. Temos exemplos positivos disso”, conta.
O seminário continua nesta quarta-feira (3), com oficinas sobre a temática. No segundo semestre, os professores vão participar da terceira fase, em que irão visitar e pesquisar em duas escolas do Distrito Federal.
O projeto “A Cor da Cultura” visa garantir a valorização e preservação do patrimônio cultural afro-brasileiro. Ele é realizado por meio de uma parceria entre o Canal Futura, o Centro de Informação e Documentação do Artista Negro (CIDAN), a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), a Fundação Cultural Palmares, Ministério da Educação, TV Globo e Petrobras.
As oficinas e minicursos nesta quarta-feira acontecerão na Eape, em dois turnos: matutino (8h30 às 11h30) e vespertino (14h às 17h). Veja a lista abaixo:
Minicursos e oficinas:
- Abayomi: Um encontro precioso – Profª Adelina Benedita Alves Santiago
- Mão na Massa – Profª Fernanda Lima Gaspar Santos e Profª Maria José Oliveira de Macedo Pinto
- Museu da educação do DF: Diferenças e identidades – Profª Carmen Batista
- Não vou mais lavar os pratos: Literatura negra em sala de aula – Escritora Cristiane Sobral
- Práticas de Literatura Infanto-Juvenil – Profº Joel Teles Ribeiro
- Projeto Orgulho e Consciência Negra – Profº Marcos Lopes dos Reis
- Reflexão para uma prática contra as discriminações étnico-raciais – Profª Maria do Carmo Barbosa Galdino (Madu )
- Vamos começar a brincadeira: a capoeira como educação inclusiva – Profª Angela Célia Amoras de Morais
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