sexta-feira, 28 de outubro de 2011

III Seminário de Políticas e Gestão da Educação Básica

EducaçãoO novo Plano Nacional de Educação em debate05 de novembro de 2011
Auditório Dois Candangos
Realização
08h30 –AberturaCarmenísiaJacobina Aires
Diretora Faculdade de Educação -UnB
ErastoFortes Mendonça
Diretor Executivo da Associação de Política e Administração da Educação
09h00 –Gestão e a Avaliação da Educação no novo PNEFrancisco das Chagas FernandesSecretário Adjunto da Secretaria Executiva do MECWalderêsNunes Loureiro Profa. Universidade Federal de GoiásCoord.: Maria Abádiada Silva Profa. Universidade de Brasília 14h00 –Financiamento da Educação e Formação Docente: perspectivas do novo PNELuiz Araújo UNDIME Nacional Marcelo Soares Pereira da Silva
Prof. Universidade Federal de Uberlândia
Coord. : Ruth Gonçalves de Faria Lopes
Profa. Universidade de Brasília
17h00 –EncerramentoUniversidade de Brasília
Faculdade de Educação
Departamento de Planejamento e Administração

domingo, 23 de outubro de 2011

ABPN - Doutrina da ditadura e racismo continua firme e forte nas forças de segurança

basta_de_violenciaPor Dennis de Oliveira - Em 2002, eram assassinados proporcionalmente 45% mais negros que brancos. Em 2008, esta taxa já havia subido para impressionantes 111,2%. O número de pessoas assassinadas por policiais militares fora do serviço aumentou 50% entre setembro de 2010 e agosto de 2011, segundo reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, de 17/10. Isto aconteceu no mesmo momento em que há uma queda nos homicídios no estado e no país. A reportagem também mostra um aumento nas lesões dolosas cometidas por policiais militares fora do serviço – o aumento no período foi de 17%. Um dado importante sobre a violência no Brasil refere-se a queda nos homicídios que vitimam brancos e um aumento de vítimas negras. Segundo o Mapa da Violência de 2011
 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Linha de Pesquisa Políticas Públicas lança coleção na FE - UNB dia 19/09

Destaque para o livro da professora Dra. Renísia Garcia. Suas palavras: 'Convido  para o lançamento do meu livro "Raça e Classe na Gestão da Educação Básica", dia 19 de outubro de 2011, na Sala Papirus/FE.'

Os presentes poderão ser contemplados com um exemplar da obra, que estará no mercado pela Editora Autores Associados.
 

No ano do afrodescendente, programação extensa no Cara e Cultura Negra

O Festival Cara e Cultura Negra, que conta com o apoio do Sinpro, é um programa de ações anuais que visa promover e preservar a identidade cultural, social e econômica resultante da influência da raça negra na construção da sociedade brasileira e potencializar a participação dessa população no processo de desenvolvimento, a partir de sua história e sua cultura.
Em 2011, que a ONU declarou como o Ano Internacional do Afrodescendente, a programação está extensa, com cursos, oficinas, palestras, fóruns de debate, exposições com visitas guiadas, shows, entre outras atividades. Para se conferir a programação e se inscrever acesse o banner móvel na parte de cima desta página.
O Festival foi idealizado pela prefeitura comunitária do Setor de Diversão Sul e pelo Centro de Estudos para o desenvolvimento da Cidade e desde 2004 vem desenvolvendo e/ou apoiando atividades em cooperação com entidades governamentais e não governamentais.
No seu sétimo ano, o Cara e Cultura Negra apresenta a essência da Diáspora Africana, seus atores principais, suas experiências e manifestações, conectando as pessoas através da arte, da cultura e da história da Diáspora Africana, explorando o impacto que as pessoas de ascendência africana tiveram na vida contemporânea em todo o mundo, promovendo uma eterna celebração à força da universalidade.
Toda a programação é gratuita e será desenvolvida entre os dias 7 a 25 de novembro, nos seguintes locais : Centro de Convenções  Ulysses Guimarães, Câmara Legislativa do Distrito Federal, Setor de Diversões Sul, Estações do Metrô, e Praça Zumbi dos Palmares. Serão dias de intensa programação com shows musicais, exposições educacionais, fotográficas e de artes plásticas, visitas guiadas, oficinas, palestras, espetáculos de teatro e dança, mostra de cinema, entre outras atividades, promovendo o acesso gratuito a milhares de pessoas que circularão pelos espaços do Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
Criado durante as festividades do 20 de novembro, o Festival Cara e Cultura Negra vem se transformando numa referência obrigatória no cenário das celebrações do Dia Nacional da Consciência Negra, em Brasília, tornando-se um relevante ‘espaço’ para esse grupo étnico, seja de preservação da cultura afro-brasileira ou de fomento ao turismo étnico, seja de mobilização social ou de geração de empregos e , principalmente, de consolidação da cidade como mais um pólo da cultura negra no país.
A sétima edição estabelece uma ponte entre os diversos caminhos que a cultura negra percorreu até os dias de hoje, tendo como um dos seus objetivos promover a Serão dias de intensa programação com shows musicais, exposições educacionais, fotográficas e de artes plásticas, visitas guiadas, oficinas, palestras, espetáculos de teatro e dança, mostra de cinema, entre outras atividades, promovendo o acesso gratuito à nossa história a milhares de pessoas que circularão pelos espaços do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O Encontro de experiências, histórias de lutas e Culturas Tradicionais e Contemporâneas será um momento de celebração da cultura afro-brasileira e de intersecção entre as mais diversas manifestações espalhadas pelo país e por todo o mundo.
Cada um a seu tempo e a sua maneira reproduzindo com orgulho seus ritmos e saberes. Músicos, pensadores, políticos e quilombolas, donos de um conhecimento milenar estarão lado a lado para trocas, oficinas e apresentações, compartilhando histórias e costumes, em total sintonia com a natureza e com nossa diversidade cultural. reunião de estudiosos brasileiros e de outros países da diáspora negra, artistas, pessoas comuns, afro-brasileiras, numa série de encontros, oficinas, palestras e debates a serem realizados ao longo da programação. O Encontro de experiências, histórias de lutas e Culturas Tradicionais e Contemporâneas será um momento de celebração da cultura afro-brasileira e de intersecção entre as mais diversas manifestações espalhadas pelo país e por todo o mundo. FONTE: http://www.sinprodf.org.br/

Revista Brasileira de Educação e Cultura publica artigo de minha autoria sobre currículo.



Com muita satisfação, anuncio aos leitores, que a revista idealizada pelo CESG - de São Gotardo disponibilizou meu artiogo que acaba de ser publicado:

Lembro que todos podem acessar a revista na íntegra: http://www.periodicos.cesg.edu.br/index.php/educacaoecultura/issue/current

A Revista Brasileira de Educação e Cultura é um periódico científico transdisciplinar e online, mantido pelo Centro de Ensino Superior de São Gotardo, que publica trabalhos nas seguintes áreas:

-        Educação e Pedagogia
-        Filosofia
-        História e Geografia
-        Sociologia, Antropologia e Arqueologia
-        Ciência Política, Direito, Relações Internacionais...
-        Psicologia, Psicanálise, Psicopedagogia, Serviço Social...
-        Ciências das Religiões
-        Artes Visuais, Cênicas, Audiovisuais, Música...
-        Letras: Línguas e Literaturas
-        Ciências da Informação: Biblioteconomia, Arquivologia, Museologia...
-        Comunicação e Lingüística

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

“Estou voltando...” Um conto africano

Um jovem angolano caminhava solitário pela praia. Parou por alguns instantes para agradecer aos deuses por aquele momento milagroso: o deslumbramento de sua terra natal. O silêncio o fez adormecer em seu âmago, despertando inesperadamente com o bater das ondas sobre as pedras. De repente, surgiram das matas homens estranhos e pálidos que o agarraram e o acorrentaram. Sua coragem e o medo travaram naquele momento uma longa batalha... Ele chamou pelos seus pais e clamou pelo seu Deus. Mas ninguém o ouviu. Subitamente mais e mais rostos estranhos e pálidos se uniram para rirem de sua humilhação. Vendo que não havia saída, o jovem angolano atacou um deles, mas foi impedido por um golpe. Tudo se transformou em trevas.
Um balanço interminável o fez despertar dentro do estômago de uma criatura. Ainda zonzo, ele notou a presença de guerreiros de outras tribos. Todos se demonstraram incrédulos sobre o que estava acontecendo. Seus olhos cheios de medo indagavam. Passos e risos de seus algozes foram ouvidos acima. Durante a viagem muitos guerreiros morreram, sendo seus corpos lançados ao mar. Dias depois, já em terra firme, ele é tratado e vendido como um animal. Com o coração cheio de “banzo” ele e outros negros foram levados para um engenho bem longe dali. Foram recebidos pelo proprietário e pelo feitor que, com o estalar do seu chicote não precisou expressar uma só palavra. Um dia, em meio ao trabalho, o jovem angolano fugiu. Mas não foi muito longe; foi capturado por um capitão do mato. Como castigo foi levado ao tronco onde recebeu não duas, mas cinqüenta chibatadas. Seu sangue se uniu ao solo bastardo que não o viu nascer.
Os anos se passaram, mas a sua sede por liberdade era insaciável. Várias vezes foi testemunha dos maus tratos que o senhor aplicava sobre as negras, obrigando-as a se entregarem. Quando uma recusava era imediatamente açoitada pelo seu atrevimento. A Sinhá, desonrada, vingava-se sobre uma delas, mandando que lhe cortassem os mamilos para que não pudesse aleitar. O jovem angolano não suportando mais aquilo fugiu novamente. No meio do caminho encontrou outros negros fugidos que o conduziram ao topo de uma colina onde uma aldeia fortificada – um quilombo – estava sendo mantida e protegida por escravos.
Ali ele aprendeu a manejar armas e, principalmente a ensinar as crianças o valor da cultura africana. Também foi ali que conheceu a sua esposa, a mãe de seu filho. Com o menino nos braços, ele o ergue diante as estrelas mostrando-o a Olorum, o deus supremo...    Surgem novos rostos, estranhos e pálidos, mas de coração puro, os abolicionistas. Eram pessoas que há anos vinham lutando pelo fim do cativeiro. Suas pressões surtiram efeito. Leis começaram a vigorar, embora lentamente, para o fim da escravatura: A Lei Eusébio Queiroz; a do Ventre-Livre, a do Sexagenário e, finalmente, a Lei Áurea. A juventude se foi. O velho angolano agora observa seus netos correndo livremente pelos campos. Aprenderam com o pai a zelarem pelas velhas tradições e andarem de cabeça erguida. Um dia o velho ouviu o clamor do seu coração: com dificuldade caminhou solitário até a praia. Olhou compenetrado para o horizonte. Agora podia ouvir as vozes de seus pais sendo trazidas pelas ondas do mar.
A noite caiu cobrindo o velho angolano com o seu manto... Os tambores se calaram... No coração do silêncio suas palavras lentamente ecoaram: “Estou voltando... Estou voltando...”


domingo, 2 de outubro de 2011

Minicurso: História, Políticas e Educação das Relações Etnicorraciais - UNB

Universidade de Brasília
Faculdade de Educação
GERAJU


O minicurso em “História,
Políticas e Educação das Relações
Etnicorraciais” trata-se de um curso de
formação continuada voltado para
estudantes de Pedagogia, das
licenciaturas e profissionais da educação
básica. Os conteúdos distribuídos em
três módulos de 04 horas, versam sobre a
cultura afro-brasileira, possibilidades de
interface entre estudos sobre políticas
públicas e o Fazer em sala de aula. Este
minicurso visa sensibilizar para a
importância da discussão das relações
raciais no âmbito da sala de aula, numa
perspectiva sócio-histórica, filosófica e
cultural.
Espera-se que, provocados pelas
possibilidades teóricas e práticas, os
cursistas possam buscar o
aprofundamento necessário pata
introduzi-las, transversalmente, em suas
práticas pedagógicas, na escola e em
suas pesquisas. E também, possam
refletir, cotidianamente, sobre diferentes
formas de intervir, positivamente, nos
conflitos raciais que ocorrem no
ambiente escolar e fora dele.
Inscrições antecipadas pelo site:
www.semanauniversitária.unb.br
Apresentação

PROGRAMAÇÃO
Dia 04/10/2011 - Terça-Feira
Primeira Roda de Conversa - Entre reflexões e
práticas
MANHÃ
8:00 - 9:30- Cultura, Religiosidade africana e afrobrasileira
em sala de aula.
Resp.: Profo Francisco Thiago Silva - (Historiador/
SEDF)
9:30—9:45 - Intervalo
9:45-11:45 - Cultura, música afro-brasileira em
sala de aula
Resp.: Profa Renata Parreira- (Pedagoga/SEDF)
11:45- 12:00- Lançamento do Livro: “Raça e
Classe na Gestão da Educação Básica. A cultura na
implementação de políticas públicas” - Autora:
Profa Dra. Renísia C.Garcia Filice FE/UnB.
TARDE
Dia 04/10/2011 - Segunda Roda de Conversa -
Entre reflexões e práticas
14:00-16:00: O entrecruzamento entre gênero e
raça na educação: a intersecção de
vulnerabilidades.
16:00-16:15 - Intervalo
16:15- 18:00 - cont. .
Resp.: Prof. Dr. Wanderson Flor do Nascimento -
(Filosofia-UnB)
Dia 05/10/2011 - Quarta-Feira
Terceira Roda de Conversa - Entre reflexões
e práticas
MANHÃ
8:00 - 9:00 - Pesquisa 1: Reflexões e práticas:
ensino de História e relações étnicorraciais no
Ensino Fundamental
Pesquisadora: Krissiane Marques da Silva
(Pedagogia/UnB)
9:00 - 10:00 -Pesquisa 2: Políticas antirracistas
e ensino de História na EJA
Pesquisadora: Gisely Cardoso da Silva
(História/UnB)
10:00- 10:15 - Intervalo
10:15 - 11:15 - Pesquisa 3. A invisibilidade
racial na EJA
Pesquisador: Almir Lopes de Castro
(Pedagogia/UnB)
11:15 - 12:00 - Pesquisa 4. Cultura negra no
Brasil: evidenciando visões e convicções sobre
raça e classe
Responsável: Profa. Dra. Renísia C. Garcia
Filice - Fac. Educação/UnB

sábado, 1 de outubro de 2011

Feira Cultural















A feira de cultura da EC 39 foi marcada pelo espetacular estande que encerrou o projeto sobre a história da África, além da exposição de telas, sobre os orixás. O professor Marcos Lopes e sua esposa comparceream ao evento.Ambos desenvolvem Projeto na temática na EC 47 de Ceilândia.