quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Congresso AfroBrasileiro quer difundir o Hino à Negritude

Hino à Negritude
I
Sob o céu cor de anil das Américas
Hoje se ergue um soberbo perfil.
E u’a imagem de luz
Que, em verdade, traduz
A história do Negro no Brasil.
Este povo, em passadas intrépidas,
Entre os povos valentes se impôs.
Com a fúria dos leões
Rebentando grilhões
Aos tiranos se contrapôs.
Estribilho
Ergue a tocha no alto da glória
Quem herói, nos combates, se fez
Pois, que as páginas da história,
São galardões aos negros de altivez.
II
Levantado no topo dos séculos,
Mil batalhas febris sustentou,
Este povo imortal
Que não encontra rival,
Na trilha que o amor lhe destinou.
Belo e forte, na tez cor de ébano
Só lutando se sente feliz.
Brasileiro de escol
Luta de sol a sol
Para o bem de nosso País.
III
Dos Palmares, os feitos históricos
São exemplos da eterna lição
Que, no solo tupi,
Nos legara Zumbi,
Sonhando com a liberação.
Sendo filhos, também da mãe África,
Aruanda dos Deuses da Paz.
No Brasil, este AXÉ
Que nos mantém de pé
Vem da força dos Orixás.
IV
Que saibamos guardar estes símbolos
De um passado de heróico labor.
Todos numa só voz,
Bradam nossos avós:
Viver é lutar com destemor.
Para frente marchamos impávidos
Que a vitória nos há de sorrir.
Eia, pois, cidadãos
Somos todos irmãos
Conquistando o melhor porvir.
(Educardo de Oliveira)

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