segunda-feira, 13 de outubro de 2014

“Nós não cansamos da democracia (ou por que QUERO DILMA - 13 NOVAMENTE!)”


Francisco Thiago Silva
(Mestre em Educação e Currículo pela Universidade de Brasília. Graduado em Pedagogia e História. Professor da SEDF e das Faculdades Projeção. Não filiado a nenhum partido político).

A intenção desta breve carta pública é expressar meu desejo político, tendo em vista o atual contexto histórico o qual vivemos a nível federal: duas propostas claras para gerenciar nosso país, que vive os primeiros passos de uma democracia que retornou ao final dos anos de 1980 do século passado e que bom que podermos escolher exercer e viver este importante momento histórico.
Quero deixar evidente que conheço a plataforma de governo do candidato do PSDB e como brasileiro que viveu os anos de 1990, também observei por oito anos a materialização da maioria dessas ideias, a história recente já provou que não foram anos bons para a população mais humilde do país.
Mas voltemos à outra proposta, do Partido dos Trabalhadores, listarei aqui alguns argumentos que deixam expresso a minha plena consciência - de um professor estudiosos, pesquisador com formação acadêmica, que SEMPRE ESTUDOU em escolas públicas, morador de Ceilândia e docente da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal há mais de uma década. Ah! E sou NORDESTINO, embora tenha adotado o Distrito Federal como estado há quase 30 anos.
Pois bem, quanto ao PT, ao Lula e à Dilma, seguem algumas reflexões:
- Tenho absoluta consciência das falhas nas gestões em várias áreas e das denúncias, a maioria investigada, de crimes como a malversação de gastos públicos, SEI TAMBÉM que a maioria dos partidos sofre com essa mazela, que queiramos ou não, é um elemento que faz parte do processo político.
- As áreas sociais e os Programas que tiraram milhões da pobreza, são fruto dos últimos 12 anos, e fica fácil para muitos que nunca precisaram de qualquer tipo de ação afirmativa (Estado em ação), criticar essas iniciativas, que sabemos garante uma base material para muitos brasileiros, embora o formato de alguns programas sociais necessitam ser repensados, e a democracia existe para isso também, entretanto os benefícios que eles trouxeram não podem ser apagados.
- Ações que contribuíram para fortalecer nossos bancos estatais e aumentar o poder de compra (Sim, isto inclui o salário mínimo, que ainda é muito baixo, mas se comparado com o período entre os anos de 1994-2001, dispensa comentários) dos brasileiros são percebidas no aumento expressivo do poder de compras: NUNCA ANTES TANTOS BRASILEIROS COMPRARAM SEUS IMÓVEIS, E NUNCA TIVEMOS UMA TAXA DE DESEMPREGO ESTEVE TÃO BAIXA.
- Nenhum governo assumiu e fez acontecer tantas políticas para as consideradas “minorias”, como a comunidade LGBTTT, o movimento indígena e negro, a luta das mulheres, da população do campo, etc. Foram ações que versaram desde a criação de Secretarias com status de Ministério, como a SECADI e a própria SEPPIR até a aprovação de leis importantes como a Lei 10.639/2003 que tornou obrigatório o ensino de histórica e cultura africana e afro-brasileira nas escolas do país. Se observarmos bem, estes segmentos sociais agregam a maioria da população brasileira, quem de fato gozou dos maiores projetos empreendidos pelo partido dos trabalhadores durantes sua gestão até aqui, talvez este seja um dos grandes motivos de tanta rejeição por parte de setores tradicionais de extrema direita contrários a este tipo de política que beneficia os mais desfavorecidos, aqui vale lembrar, que é incompreensível termos colegas do magistério, defendendo o projeto de cunho neoliberal empreendido pelos tucanos.
- Ainda na área educacional, as ações realizadas se fizeram no intuito de minimizar as diferenças entre ricos e pobres e garantir ensino de melhor qualidade para nossos estudantes, muito ainda precisa ser feito, mas programas dessa área não podem padecer de continuidade: ENEM, FIES, Ciências sem fronteiras, só para citar alguns.
- Vislumbrando o futuro, a plataforma da presidente Dilma propõe priorizar um investimento maior na qualificação dos professores e garantir o plano cumprimento das metas do nosso PNE – Plano Nacional de Educação conquista histórica para todo o país.
- Como professor de história que sou, faço um alerta: sobretudo para os jovens e colegas que não viveram ou apagaram da memória os anos que citei anteriormente (1994-2001) para que reflitam sobre os avanços que o país obteve e que pode alçar muito mais.
- NESTE MOMENTO PRECISO ASSUMIR UM LADO, POIS NÃO PODEMOS NOS CANSAR OU MESMO NOS ISENTAR DO DEBATE POLÍTICO - o teórico alemão M. weber já alertava que “[...] ao não expressar opinião alguma sobre qualquer assunto, sobretudo do campo político, concordamos com o mais forte” – POR TUDO ISSO VOTO EM DILMA PARA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, porque não quero a outra proposta e desejo viver mudanças maiores, como cidadão brasileiro saberei cobrar todas as propostas que não forem cumpridas, inclusive pela presidente, que espero saia vitoriosa neste 2º turno.

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